Contos urbanos (ou versões de piadas já existentes)

Curioso é parar num farol em São Paulo, em pleno sábado à noite, e encontrar um travesti numa esquina relativamente movimentada. Mais curioso ainda é ver que se aproxima alguém desse travesti, parece que é... um homem! Isso, meu deus, à essa hora?

Parece que ele ta cumprimentando o travesti. * Chega mais perto *

O homem primeiramente fica em dúvida, mas ao chegar mais perto do travesti fala alto e claramente:
- Jorge! Cara, a quanto tempo! Como vai?

O travesti, meio receoso, olha com atenção até responder:
- João? Caralho! João! Meu deus cara, o último lugar que eu pensaria em te encontrar era aqui.

- E a família?
- Putz, nem te conto, minha casa pegou fogo, to dando a bunda pra pagar as contas.

João, sem alterar o comportamento:
- To vendo, to vendo. Como a Martinha ficou depois disso?
- A Martinha morreu junto com a casa incendiada, tava presa no quarto com o amante.
- Putz, que merda. Onde cê ta morando agora?
- No meio da favela, aqui em cima. * Aponta pro morro *
- Com as crianças junto?
- Ná. Perdi a guarda delas pra um casal mais rico, neglig.. negil... nexigência, acho que foi esse o motivo.
- E a aquele trabalho que cê tinha conseguido? Na firma e tudo mais, cê tava num cargo alto já. O pessoal do bar te invejava.
- Depois que a Martinha morreu eu fiquei mal, muito mal. Fui despedido por justa causa, depressão.
- Que merda, cê não tem nada de positivo?
- Só HIV...

(Hahaha... ai ... ai ...)