terça-feira, 8 de abril de 2008

Vivendo a vida louca

Levantava,tomavabanho,escovavaosdentesevoltavapracamaparamaiscincominutosdesono,quenaverdadeseriammaiscincohorasdeitado.Apósocochilo,enfimdesciaasescadassegurandoocorrimãocomumacertadificuldadegraçasàsonolência,mas,aochegarláembaixo,lembravaquenãotinhafeitoococômatinal.Então,comoseescalasseoHimalaia,Sonysubiaasescadasengatinhandoecommuitadificuldade.Sentavanaprivadae,apóstantoesforço,nemtinhacondiçõesdefazeroqueforafazernobanheiro.Sóquefez.Aí,desceunovamenteasescadas,sentou-seàmesaesedeucontaqueagoramoravasozinhoesuamãenãoiriatrazerocafé.Sonypraguejou,porémlevantouefezumovomexidocomduasbelasecruasfatiasdebacon.Foda-se, tô com sono.ComeumaisrápidoqueoLulaquandoopresidentetemquefazeroalmoçodominicalaoladodaprimeira-damaMarisa.Nessabrincadeiratoda,ashorassepassavameSonynemnotava.SeisemeiadatardeeSonyligouaTVnanovela.Assistiucomvoracidade,discutindocomospersonagensingênuoseconcordandocomfrasesclichêsditaspelosmocinhosdatrama.Acabandotodasasnovelas,Sonysubiuasescadas,agoracomumamotivaçãoextra:elenemarrumaraacamaepoderia,enfim,poupartempoparadormir.Abriuseudiárioeescreveu: hoje, 23 de março, quinta-feira, um dos dias mais exaustivos da minha vida. Ps. Lembrar de cagar antes de descer as escadas para evitar a fadiga.. Efoidomir.

domingo, 6 de abril de 2008

Cleyton, o químico

Cleyton era um adolescente como a maioria dos adolescentes de classe média. Ele frequentava uma faculdade particular, graças ao esforço de seu pai, tinha um computador com windowns pirata em casa (odiava o aviso sobre ele possuir uma cópia pirata, marcado ao lado da tela do computador) e estava cheio de trabalho a fazer no seu segundo ano da faculdade de Química.
Cleyton gostava de quase todas as matérias e quase todos os professores. Suas aulas finalmente haviam se tornado práticas e as poucas aulas teórias (argh!) eram até que fáceis de se entender. Ele tinha duas aulas por dia. A primeira de segunda era com o Professor Matheus, que lhes dava aulas sobre como colocar a etiqueta nas garrafas dos produtos químicos. A aula era um tédio, assim como o nome da matéria. A segunda aula era com o Professor Palhares. Era uma sobre a história da química. Era cansativa alguns dias e muito boa em outros. Na terça ele tinha aula novamente com o Professor Matheus, mas gostava dessa aula. Era a mesma de segunda, mas na prática. Cleyton tinha que fazer letras legíveis e atiquetas interessantes combinando com os recipientes certos de seus produtos químicos. Todos gostavam dessa aula, que era prática e necessária. A segunda aula de terça era uma matéria que ele podia ter escolhido entre várias (natação, basquete, futebol, caçador de recompensas, capoeira, joquempô...) e ele escolheu teoria sobre o movimento anacrônico da falânge. Era uma aula até que boa, mas não pra durar quase duas horas.
Quarta feira Cleyton tinha um dia mais livre. Na primeira aula ele fazia Química Para Químicos, uma matéria que ensinava Cleyton a se comunicar melhor com seus futuros alunos de química, desinteressados no que ele teria a dizer. A segunda aula só ocorria a cadas quinze dias e era sobre Física Quântica. Cleyton não entendia muito bem porque aquela aula estava em sua grade de horários, mas não ligava, já que gostava daquela aula.
Quinta feira Cleyton tinha aula de Sons. Era uma aula gostosa, onde ele aprendia a misturar produtos químicos que faziam ruídos diferentes. Também aprendia como funcionava um aparelho de som, como surgia o som... Enfim, era uma aula muito interessante e legal de se fazer, pois era prática. A segunda aula era sobre Fotografia Analógica. Cleyton gostava da aula. Ele aprendia a revelar fotos e tudo o mais. E o Professor, um homem calvo, era muito engraçado e próximo dos alunos.

Aí chegamos na pedra do sapato de Cleyton...

Sexta era o pior dia para Cleyton. Perdia até para segunda-feira. Era a aula de Química 2. Seria uma aula muito boa se fosse a continuação de Química 1, dada pelo melhor professor que Cleyton teve até agora. Mas não, essa aula era dada pelo professor Oríves. A principio dividiram sua sala em duas, já que o dia inteiro era para apenas essa aula. Uma parte da turma ficou coma professora Rosmerta. Cleyton não sabia como eram as aulas dela, então resolvia não opinar. Ainda mais porque Cleyton ficou com o professor Oríves. No começo, as aulas foram totalmente desnecessárias. Oríves ensinou tudo o que o professor de Química 1 havia dado, mas de uma maneira mais porca, sem ajudar muito os alunos, sem pegar no pé... e sem o mesmo perfil de bom professor que o outro professor tinha. Mas até aí Clayton não ligou. Respirou fundo e fez o que o professor pediu, mesmo sendo uma babaquice. E não reclamou quando recebeu notas exatamente na média, em todos os exercícios de química.
Só que, além de uma aula copiadamente pior, Química 2 era também uma aula em cima da hora em tudo. O professor gastou 4 semanas com os exercícios imbecis que Cleyton fez para logo em seguida dizer "Pessoal, semana que vem quero que vocês me tragam uma nova fórmula de química". Clayton correu, fez o diabo e conseguiu uma. Não ficou das melhores, mas ele levou pra aula na outra semana. O professor iria atender Clayton por último. E o professor era um lento. Ele ficou mais de meia hora com cada pessoa, discutindo a fórmula de cada uma e pondo defeito na de todos. Quando chegou a vez de Clayton, não foi diferente. Só que o professor já estava de saco cheio e em cima da hora de ir embora. Viu a fórmula de qualquer jeito, quase não debateu como fez com os outros e ao fim disse: "Clayton, joga essa merda fora e faz uma nova pra semana que vem. Só que aí você já me traz dentro do vidrinho de análise pra nota". Ou seja, Clayton literalmente se fodeu. Ele teria que correr pra fazer uma coisa totalmente nova em uma semana e o professor nem iria analizar pra ver se estava bom... (até aqui, qualquer semelhança é puramente coincidência)

Final alternativo 1:

E Clayton chegou na outra semana com uma fórmula de ácido sulfúrico, jogou na cara do professor e foi parar num hospício. Ficou louco de tanta coisa jogada em cima dele em tão pouco tempo.

Final alternativo 2:

E Clayton foi pra casa, pegou a arma de seu pai, voltou pra faculdade e matou o professor. Aproveitou pra matar outros professores que ele não gostava e alguns colegas que detestava. Quando a polícia chegou, Clayton deu um tiro em sua própria cabeça e foi dessa pra uma com certeza melhor.

Final alternativo 3:

E Clayton foi pra casa calado, xingando em seus pensamentos apenas. Refez a fórmula e rezou pra conseguir uma boa nota. Depois foi postar no blog que ele dividia com seus amigos, só pra transformar um pouco de raiva assassina em risadas e foi dormir em seu quarto com cheiro de tinta fresca, que lhe deixou com dor de cabeça...

terça-feira, 1 de abril de 2008

A Nova Religião: Ursumanos

Começou hoje, lá pelas 10: 45
É uma grande religião. O futuro de nosso mundo estará em nossas mãos logo.
Os Ursumanos são um povo que segue leis básicas de felicidade e sobrevivência no mundo. A idéia principal é que um casal de ursumanos tem seu "parceiro principal" e vários "parceiros rotativos" ou "Um parceiro principal e outro(s) revezando".
É fácil de explicar: Um ursumano gosta de uma ursumana. Eles são felizes e se amam. Aí eles resolvem namorar. A paixão torna eles presos um ao outro. Um é o principal do outro. Aquele que a pessoa ama. Daí, com o consentimento do parceiro(a), opde-se ter outros para ficar revezando, numa coisa apenas física e que normalmente não dura muito (alguns casos só uma noite mesmo). Mas os ursumanos tem duas regras principais muito importantes:
- É proíbido ter mais de um parceiro principal. E um deve ser o principal do outro
- É proíbido ter um rotativo sem o consentimento de seu principal
A punição para esses erros é dada com 100 chibatadas.

Hierarquia:
Os guias espirituais dos ursumanos são os "Filhotes de urso", pessoas escolhidas a dedo pelo grande urso para dar conselhos aos outros ursumanos. Acima deles está apenas o líder religioso principal, o "Intérprete do grande urso".

História:
Diz a lenda que o Grande Urso promete voltar um dia, trazendo mais paz e felicidade a seus seguidores. Ele é humilde. Sua frase marcante é: "Não importa se você acredita em outras coisas ou se acha que elas são mais poderosas do que eu. Eu não me importo com poder ou fama. Sei meu lugar no mundo. Apenas peço para que lembrem-se de mim, e eu, o Grande Urso, lhes premiarei com muito peixe e paz".

Oração:
Existe apenas uma oração ao grande urso:

Grande Urso,
Que estais na floresta
Dê paz ao mundo

Amém

Variações da religião:
Existem 3 tipos diferentes de seguidores da religião ursumana. São eles:

- Ursumanos do irmão Urso Putus:
Seguidores da religião, aceitam qualquer tipo de parceiro rotativo, de ambos os sexos. Tanto homens quanto mulheres possuem parceiros rotativos.

- Ursumanos do irmão Urso Machus:
Seguidores da religião, apenas os homens podem possuir parceiras rotativas. Em alguns casos, é permitido a mulher que possua também, mas devem ser parceiras rotativas e não parceiros

- Ursumanos do irmão Urso Cornus:
Seguidores da religião, apenas as mulheres podem possuir parceiros rotativos. Normalmente, nesses casos, o parceiro principal é mal visto na sociedade.

sexta-feira, 28 de março de 2008

Alô, quem é?

Em um lindo dia de quinta-feira, Aderbal levantou-se da cama. Pôs suas pantufas de coelho, presente da ex-namorada, e caminhou tranquilamente até o banheiro e pegou a escova de dentes, a pasta de quatro meses atrás e o fio dental, recém utilizado. Após a higiene pessoal, Aderbal desce as escadas e faz, como todos os dias, um leitinho com sucrilhos Kellogg’s, o cereal campeão.

Então ele se prepara para sair. Bem trajado com seu terno Armani comprado em vinte parcelas fixas, sapatos engraxados e cinto combinando. Pegou as chaves de seu Gordini 1965, herança de seu pai, e preparou-se para sair.

Aderbal tinha um emprego de vendedor de imóveis para pessoas de baixa renda e odiava seu trabalho. Porém, era a única atividade que ele conseguira em cinco anos. A sua atual namorada Gisele não era um primor de beleza, mas era a única coisa decente que ele conseguira nos últimos treze anos.

Abriu a porta de casa eis que toca o telefone.

-Alô?
-Ei, cara! Ainda tá em casa?
- Sim. Mas quem é?
- Não sai daí, não. Aconteceram vários problemas!
- Se for trote, me fala logo!
- Não é! Cara, você acabou de perder o emprego!

Depressivo por natureza, Aderbal ficou em choque. Ele então, ainda tentando absorver o grau da notícia, foi se encaminhando ao carro. Abriu a porta e entrou no veículo. Girou as chaves e ligou o motor.

- Tá aí ainda?
- Não acredito no que você tá me contando...
- Mas é sério. Ele resolveu cortar gastos e você foi escolhido. Ele vai te falar os detalhes hoje ainda.

Ele permanecia descrédulo, mas algumas coisas começaram a se encaixar depois.

- E outra, cara. Vi tua mulher com outro ontem. Ela tava no ponto de ônibus e eu a vi com um negão alto e forte. Parecia até jogador de críquete.
- Mentira! Ela estava no trabalho. Me ligou antes! E que porra é críquete?
- Então, ela pareceu desligar o telefone um pouco antes do homem chegar...

Uma lágrima escorreu no rosto de Aderbal e a hipótese do suicídio passava por sua cabeça.

- E tem mais outra, amigo. Falaram que sua casa vai ser arrendada para criar um campo de futebol.
- Não é possível...

Depois dessa frase, Aderbal começou a pensar. “Sem emprego, sem mulher e sem casa, o que fazer nessa vida?!” Com seu Gordini, ele se encaminhou para o trilho do trem mais movimentado da cidade. Ainda com o celular em mãos, ele desceu do carro e parou em cima do trilho, esperando pela sua morte rápida e/ou instantânea. Na hora que a locomotiva apareceu e Aderbal já esperava pelo seu final trágico, o rapaz da ligação fala:

- Sinto muito dar essas notícias por telefone, Roberto. Mas precisava te contar, já que é meu amigo.
- Pera aí. Roberto!? Sou Aderbal!
-Puts! Desculpa, cara. Então foi engano...

E ele desligou o telefone....

domingo, 23 de março de 2008

A história de Harold

Era uma vez, num reino distante perto do pólo norte, um pato que sabia falar. Harold era seu nome. Harold tinha uma vida normal, para um pato.

Amanhecia, Harold, um prego pela farra que tinha feito no dia anterior, batera furiosamente no radio relógio que tocava sem parar na estante. Queria mais dez minutos, mas sabia que não podia. Levantou e foi lavar o rosto, tomou uma ducha e fez a gravação matutina de sua voz, para ver se tudo estava nos conformes. Ficou feliz quando ouviu o doce som substancial da vibração de suas cordas vocais. Gostava de gravar para apreço próprio.

Morava bem entre uns matos de grande porte, no norte do lago Jennifer, na Groelândia. Trabalhava em uma empresa de brinquedos que ficava uns 15 minutos da toca, no controle de qualidade. Ia para o trabalho no sábado também, por que gostava de adiantar o trabalho da semana com um pouco de paz, já que ninguém ia para lá no fim de semana.

Convivia muito bem entre humanos, já acostumados com a essa estranha característica que possuía. Tinha alguns problemas de adaptação, já que não tinha a mesma mobilidade nos membros e polegares opositores, mas se virava muito bem. Gostava de sorvete de acelga, prato comum naquela região.

Voltava do trabalho por volta das 21h30, gostava do que fazia. Lia um pouco, assistia televisão e adormecia com o controle na mão, até o despertador o acordar novamente. De domingo, único dia "livre", ia pescar. Nunca reclamou, em seus 34 anos de existÊncia, período longo para um pato, das condições que vivia.

Eu conheci essa figura em meados de 2005, por meio de um amigo virtual em comum. O apelido do pato no chat era Haroldquáquá - estranho, mas mesmo assim comecei a investigar a vida dele a fundo. Viagei para a Groelândia nas minhas férias de janeiro, e passei duas semanas procurando o longinquo lago Jennifer. Quando finalmente encontrei, fui recebido de braços abraços, quer dizer, asas abertas.

Conversamos durante horas, e só paramos por que a noite tinha tomado conta do céu. Eu nunca conheci um animal tão divertido e com uma voz maravilhosa. Ele me contou sobre tudo o que viveu, como foi tratado pelo circo, como trabalhou como dublador e como parou na fábrica de brinquedos depois de anos de preconceito.

Quero transcrever um trecho da entrevista sobre a época em que Harold dublava:

Quando você começou a dublar?
Bem, comecei a fazer isso por necessidade, por que o circo não dava muito dinheiro e me vi obrigado a sair dali pelos maus tratos que recebia. Desenvolvi minha voz nessa época, repito, por necessidade. Muitas pessoas não gostavam de um pato autodidata que tinha extremo talento para usar a voz.

Nasceu com cordas vocais, um atributo que lhe ajudou, e muito - obviamente-, a conquistar esse espaço.

Você gostava desse trabalho?
Não muito, como te disse, trabalhava lá por que me pagavam muito bem. Aprendi a viver como um humano, tinha carro, patinete, comia no MC Donalds, essas coisas que humanos estranhamente fazem.

Por que você saiu dessa empresa?
Não aguentava mais, todos eram muito, como direi isso, consevadores (risos). Um pato besta, eu sou, mas pelo menos um pato com algum senso crítico. O escritório era no States e todas as pessoas exibiam uma competição prejudicial. Comiam feito porcos - perdoe-me a comparação -, exibiam as conquistas materiais e se achavam reis do mundo toda vez que compravam alguma coisa que queriam.

Isso te irritava?
Não chegava a irritar. Mas me tirava a calma. Muitos dali eram alienados, não tinham senso crítico e assistiam ao Faustão de Domingo, fiquei muito irritado quando me pediram para trabalhar no Zorra Total, ofendido também. Tenho uma veia cômica ruim, mas nem tanto (risos). Percebi que isso se extendia por todo o mundo. Comecei a ler mais e a procurar mais sobre a história e percebi que sempre foi assim, um bando de pessoas que vivem limitados dentro de um sistema fadado à destruição.

O que te motivou a vir para este canto do mundo?
Essa desilução, acho. (Adquiriu um semblante mais sério). Gosto de pensar que ainda há um meio disso tudo acabar. Queria viver feliz e em paz com todos. Mas infelizmente não é possível hoje em dia. Li que a sociedade um dia vai mudar o sistema econômico por necessidade, espero que este dia chegue antes que eu morra, a vida de um pato é curta. Pena que eu tenho quase certeza que não vai mudar tão cedo.

Harold nunca chegou a ver tal mudança. Morreu em março de 2006, de velhice, mas feliz. Conseguiu entender a sociedade e desistiu quando estava no topo, porque não aguentava. Me fez prometer que faça minha parte para mudar algo nessa era do dinheiro, exploração e inidividualismo.

Harold sim foi um grande pato.

quarta-feira, 19 de março de 2008

Crescemos!

Ganhamos até jornal
Mas eu não sei onde colocar a imagem pro pessoal ler. Aqui não cabe =/

terça-feira, 18 de março de 2008

Washington e esse mundo moderno maluco

Washington era um cara comum. A não ser pelo nome. Escrevia-se "Washington", mas lia-se "Vashington". Ele gostava se sorvete de abóbora.
Washington trabalhava em uma empresa qualquer por aí. Mas isso não importa. O que importa é que ele era mais um dos milhares de caras que coça o saco na frente do computador o dia inteiro, lendo e-mails de bobagens mandados pelos próprios amigos de escritório das cabines ao lado e às vezes tinha que enrolar para algum seguro de vida não ser pago.
Quando saia do trabalho, Washington ia pra casa mexer no seu computador. Ele não vivia sem. Eram pelo menos quatro horas por dia em casa na frente do dito cujo. Mas um dias as coisas mudaram e Washington percebeu que sua vida sem computador era horrível!
Do nada seu computador quebrou. É, isso mesmo. Quebrou. E não tem motivo. Computadores quebram o tempo todo, do nada. É um saco.
No começo ele pensou " Ah, tudo bem, já mexo muito no pc no trampo. Em casa não fará falta". Ledo engano. Logo no primeiro dia ele chegou em casa todo feliz pra ler o blognopelo.com e lembrou que não podia mexer naquele pc. Depois queria pegar suas receitas da Ana Maria, mas ficou sem o seu pastelzinho de alcachofra. Antes de dormir queria ver as novas fotos da hustler, mas novamente a falta de computador lhe ferrou.
Entrar no msn e mexer no orkut virou coisa do passado. Depois de uma semana, ele não sabia o que eram mais conversar via internet. Não podia mais usar nada disso. O computador da firma era bloqueado para essas coisas.
Um mês se passou. Washington não estava mais em seu estado mental perfeito. Ele precisava das suas besteirinhas da net. Até que uma luz brotou em sua mente. Em mais um dia coçando o saco, Washington recebeu um e-mail com um site que desbloqueava qualquer coisa em qualquer computador. Foi sua salvação.
No começo, Washington foi cauteloso. Entrava num msn aqui, um orkut ali, uma receita de espinafre ao molho de pato frito acolá.... mas normalmente depois do horario de trabalho, quando não havia mais ninguém na firma, a não ser Washington, cumprindo "horas extras por livre e expontânea vontade, sem cobrar por isso".
Até aí tudo bem. O problema foi depois. Washington foi perdendo o medo de fazer coisas erradas no pc durante a hora do trabalho. E foi a gota d'água quando ele se masturbou na sua cabine, vendo um site pornô que ele adorava. Depois desse dia, perdeu o medo.
Foram alguns meses assim, até Washington ser promovido e trabalhar na mesma sala que seu chefe.


[...]













[...]













[...]










[...]






Washington foi demitido, pego se masturbando na sala do chefe, no meio de uma reunião.

sábado, 15 de março de 2008

A história de Harold

Era uma vez, num reino distante da malásia, um pato que sabia falar. Harold era seu nome. Harold tinha uma vida normal, para um pato.

Amanhecia, Harold, um prego pela farra que tinha feito no dia anterior, bate furiosamente no radio relógio que tocava sem parar na estante. Queria mais dez minutos, mas sabia que não podia. Levantou de mau humor e foi lavar o rosto, tomou uma ducha e fez a gravação matutina de sua voz, para ver se tudo estava nos conformes. Ficou feliz quando ouviu o doce som substancial da vibração de suas cordas vocais.

Morava bem entre uns matos de grande porte, no norte do lago Jennifer, na Groelândia. Trabalhava em uma empresa de brinquedos que ficava uns 15 minutos da toca, no controle de qualidade. Ia para o trabalho no sábado também, por que gostava de adiantar o trabalho da semana com um pouco de paz, já que ninguém ia para lá no fim de semana.

Convivia muito bem entre humanos, já acostumados com a essa estranha característica que possuía. Tinha alguns problemas de adaptação, já que não tinha a mesma mobilidade nos membros e polegares opositores, mas se virava muito bem. Gostava de sorvete de acelga, prato comum naquela região.

Voltava do trabalho por volta das 21h30, gostava do que fazia. Lia um pouco, assistia televisão e adormecia com o controle na mão, até o despertador o acordar novamente. De domingo, único dia "livre", ia pescar. Nunca reclamou, em seus 34 anos de existÊncia, período longo para um pato, das condições que vivia.

Eu conheci essa figura em meados de 2005, por meio de um amigo virtual em comum. O apelido do pato no chat era Haroldquáquá - estranho, mas mesmo assim comecei a investigar a vida dele a fundo. Viagei para a Groelândia nas minhas férias de janeiro, e passei duas semanas procurando o longinquo lago Jennifer. Quando finalmente encontrei, fui recebido de braços abraços, quer dizer, asas abertas.

Conversamos durante horas, e só paramos por que a noite tinha tomado conta do céu. Eu nunca conheci um animal tão divertido e com uma voz maravilhosa. Ele me contou sobre tudo o que viveu, como foi tratado pelo circo, como trabalhou como dublador e como parou na fábrica de brinquedos depois de anos de preconceito.

Quero transcrever um trecho da entrevista sobre a época em que Harold dublava:

Quando você começou a dublar?
Bem, comecei a fazer isso por necessidade, por que o circo não dava muito dinheiro e me vi obrigado a sair dali pelos maus tratos que recebia. Desenvolvi minha voz nessa época, repito, por necessidade. Muitas pessoas não gostavam de um pato autodidata que tinha extremo talento para usar a voz.

Nasceu com cordas vocais, um atributo que lhe ajudou, e muito - obviamente-, a conquistar esse espaço.

Você gostava desse trabalho?
Não muito, como te disse, trabalhava lá por que me pagavam muito bem. Aprendi a viver como um humano, tinha carro, patinete, comia no MC Donalds, essas coisas que humanos estranhamente fazem.

Por que você saiu dessa empresa?
Não aguentava mais, todos eram muito, como direi isso, consevadores (risos). Um pato besta, eu sou, mas pelo menos um pato com algum senso crítico. O escritório era no States e todas as pessoas exibiam uma competição prejudicial. Comiam feito porcos - perdoe-me a comparação -, exibiam as conquistas materiais e se achavam reis do mundo toda vez que compravam alguma coisa que queriam.

Isso te irritava?
Não chegava a irritar. Mas me tirava a calma. Muitos dali eram alienados, não tinham senso crítico e assistiam ao Faustão de Domingo, fiquei muito irritado quando me pediram para trabalhar no Zorra Total, ofendido também. Tenho uma veia cômica ruim, mas nem tanto (risos). Percebi que isso se extendia por todo o mundo. Comecei a ler mais e a procurar mais sobre a história e percebi que sempre foi assim, um bando de pessoas que vivem limitados dentro de um sistema fadado à destruição.

O que te motivou a vir para este canto do mundo?
Essa desilução, acho. (Adquiriu um semblante mais sério). Gosto de pensar que ainda há um meio disso tudo acabar. Queria viver feliz e em paz com todos. Mas infelizmente não é possível hoje em dia. Li que a sociedade um dia vai mudar o sistema econômico por necessidade, espero que este dia chegue antes que eu morra, a vida de um pato é curta. Pena que eu tenho quase certeza que não vai mudar tão cedo.

Harold nunca chegou a ver tal mudança. Morreu em março de 2006, de velhice, mas feliz. Conseguiu entender a sociedade e desistiu quando estava no topo, porque não aguentava. Me fez prometer que faça minha parte para mudar algo nessa era do dinheiro, exploração e inidividualismo.

Harold sim foi um grande pato.

quinta-feira, 13 de março de 2008

Bom, finalmente estou de volta.
Sabe o que eu descobri?
Que eu tinha sido expulsa do Blog!!!
onde já se viu?!!
Mas eu voltei ^^
sei que os leitores freqüentes deste sítio nem devem ter sentido a minha falta =/
até porque, eu só fui perceber hoje, depois de mais de 3 meses sem postar, que eu não fazia mais parte desse grupo u.u
tentarei ser mais assídua aqui, ok?
no próximo post falarei algo sobre o comportamento humano ^^
até logo!

=^.^=

terça-feira, 11 de março de 2008

Chicando Buarque

O grande gênio Chico Buarque fez uma letra em que todas as frases terminavam em proparoxítonas. Essa canção é intitulada “Construção”. Pois bem. A música é bonita e tudo mais. Agora, cadê a criatividade, Chico? Terminar as frases com proparoxítonas?! Tá de sacanagem, mermão! Então, para mostrar a verdadeira criatividade, farei a música “Construindo”, com todas as frases terminando no gerúndio. Muito mais criativo. Muito mais belo.

Andando pela rua vou estar sorrindo
Você nua ao vento vou estar olhando
Cabelo em movimento vou estar seguindo
Fechando os meus olhos vou estar sonhando
Dia após dia vou estar lembrando
Do sol, do mar, do ar e dos cães latindo
Pessoas ao redor só me observando
Se canto, rio, choro vou estar pedindo
Mais uma dia daquele quero estar vivendo
Se lembro, sento e penso ‘estou me apaixonando’
Meus dias vivem dias e vão esquentando
A cada tarde que vou me relembrando
Daquela noite fria que vi você brincando
Brincando com meu amor e me transformando
Numa pessoa besta e merda falando
Agora que a música vai se encerrando
Vou ter mais um pedido pra estar implorando
É uma coisa simples, tô te garantindo
Mas só vou falar ao ver você jurando
Põe a mão no peito e vai repetindo
Prometo, juro e estou te garantindo
Fala logo agora que estou saindo
Vou falar, mas não quero ver você gritando
Tá bom, mas conta logo, estou me despedindo
Me apressou demais, acabei esquecendo
Meu deus, não acredito, você tá brincando!?

Brincando? Não. Brincando está quem leu esse post inútil até o final.

Jornal Vida Loka

Eae brotheiragem, firmão maluko? Agora o jão aki vai começar o Jornal Vida Loka, maioh e mioh jornau, de jaum pra jaum.

Maluko toma pipoco de meganha e perde as bola
Os poliça diz que foi um hacidente

Um jão foi pipocado ogi de madruga perto do bar do Carlão. O brother tava tomando sua cerva quando os meganhas entraram furando tudo quanto é tiu que ali istava. Os tira ainda não quiseram se pronunciar.
Amigos do maluko dizem que foi o troco por terem tacado uma pedrosa na janela do tritésimo depê. "Achu que se num foce akela pedrosa da janela, tudo que eles faria seria confisca o bagulho, que era do bão", conclui o individo.
Os meganha, por otro lahdo, não querem dizer nada, firmão? "Eu não abro a boca pra falá com nego maconhero, véi", mandou o çargento Gonssalvez, do de-pê. O que o burrico num percebeu é que abriu o bocão pra solta a frase. No fim quem foi burro foi ele.
É sempre assim, um jão toma pipoco aki, otro brother ali, um maluco na casa da tia telma... no fim a culpa é nossa, só purque fumamo cocaína e cheramu maconha. Mas é tudo na paiz.
A história fica por aki, firmeza?? Otra ora nóis aparece pra dár mais notissias procês, firmeza? Juka Bola Oito pro Jornal Vida Loka, o jornal feito por um jão para os jão.

segunda-feira, 10 de março de 2008

Robermar e seus amigos

Robermar é um cara que não se conforma com uma situação se ela for muito diferente dos seus princípios. Todo dia acorda, vai trabalhar - trabalha num sexshop, sonha em um dia trabalhar como dono de uma doceria, sonho que mantém vivo com seus 20 reias mensais depositados no banco como poupança -, chega em casa, liga a televisão no superpop e dorme extasiado pelo cansaço do dia trabalhado. Um dia ou outro ele resolve cozinhar, compra três fatias de presunto, um pão e se delícia em casa com o lanche, acompanhado daqueles sachês de mostarda roubados da padaria.

Oliveta é uma mulher independente, trabalha na lojinha de camelô do seu tio e leva a vida com R$200 por mês. É namorada de Robermar, e ganhou uma sandália de plástico semana passada do seu parceiro. Depois de 5 meses de relacionamento, deixou-o pegar na sua mão. Ambos têm 25 anos.

Um dia, estava jogando RPG com seus melhores 'miguxos' - como ele dizia -, e comentou com Wanderleido que o José tinha traído a Josefina. Wanderleido disse:

- Cara! É a coisa mais normal do mundo. É super normal e moderno você andar com outras pessoas enquanto indivíduo-complexo-bípede e dotado de 'célebro' altamente dividido e polegar opositor.
- Nossa, e eu achando que era errado. Mas de uma coisa eu tenho certeza, nunca vou trair a Vetinha.

Mesmo depois de defender sua posição de namorado fiel, Robermar queria comprovar o fato com a sua 'namorada', até que um dia, depois de 5 meses - já tinha beijado o rosto da amada -, tomou coragem e perguntou:

- Vêêê, sabe o que eu descobri há um tempo atrás?
- Que foi?
- Que o José traiu a Josefina, o Wanderleido que me falou.
- Por que 'cê' tá me falando isso, porra?
- Não, não, eu só queria falar sobre o comentário do Wander. Ele disse que é normal isso acontecer hoje em dia para seres humanos 'dípedes', alguma coisa assim, estranho isso né?
- Claro que não! - Oliveta disse pensativa - Eu te traí todos os dias do nosso relacionamento nesses últimos 10 meses. Dei ... superavanços no nível de entendimento do ser 'umano'. Por que? Você nunca me traiu?

Uma lágrima, então solitária, escorrega pelo rosto de Robermar. Ele nunca tinha amado tanto uma pessoa até conhecer a Oliveta. A coisa mais perto que ele fez foi uma declamação de amor para sua tartaruga de estimação, entitulada 'ode à judith'.

Obviamente, devido à sua personalidade, ele quis gritar, espernear, sair correndo pela rua para gritar a sua dor. Até pensou em cortar os pulsos com faca de rocambole, mas desistiu da idéia depois de saber que doía.

Hoje, depois do episódio superado, Robermar não está mais com Oliveta. Arranjou uma nova namorada, que o entende pelo que ele é. E ela se chama Judith.

sexta-feira, 7 de março de 2008

E Rodolfo achou sua comida horrível!

Relação entre homens e mulheres quase sempre é algo no mínimo complexo. Picuinhas, charminhos, carinhos e outros ‘inhos’ são comuns no dia-a-dia, principalmente de um casal. Márcia casou-se com Adolfo, renomado chefe de cozinha. Para a mãe de Márcia, era uma vergonha a filha não saber cozinhar melhor que o marido.

Mas e daí? Adolfo estudou muito para ter esse status. Cursos na França, Suíça, Alemanha... Márcia realmente não se importava. Apenas uma coisa incomodava: Adolfo só falava disso. Era o prato que ele tinha feito para lá, o que ele planejara fazer para cá, as experiências realizadas acolá. Márcia se sentia sufocada, não conseguindo falar nada do seu dia para o seu querido esposo. Então ela começou a dar mais atenção a um amigo dela, o Rodolfo.

Rodolfo era daquele tipo de cara que todo homem sentiria ciúmes da sua mulher se ele apenas cruzasse a rua ao lado. Alto, moreno, olhos verdes, recém formado em advocacia, rico, bom papo... Muitas qualidades para um homem só. Aí se descobriu outro defeito de Adolfo: o ciúme doentio.

Certo dia, Adolfo cozinhara um prato especial para Márcia na noite anterior. Carne de pato ao molho rosé. Expecional e suculento. Só que sobrou um pouco e Márcia decidiu comer no dia seguinte, na hora do almoço. E, como estava só em casa, convidou Rodolfo para uma companhia agradável.

À noite, Márcia me solta um ‘ah, o Rodolfo esteve aqui hoje na hora do almoço’. Pronto. Adolfo mudou de verde para amarelo e depois para roxo em menos de três segundos. Num ataque de raiva, expulsou Márcia de casa sem sequer deixar a própria mulher se explicar. E, em um outro ataque de raiva, Márcia berrou ‘e Rodolfo achou sua comida horrível!’.

Naquele dia, Adolfo ficou muito mais puto com o que Márcia falou sobre sua comida do que com a situação propriamente dita. A noite inteira, com insônia, aquela frase ecoava no quarto agora vazio. E Rodolfo achou sua comida horrível! E Rodolfo achou sua comida horrível! E Rodolfo achou sua comida horrível! A insônia de Adolfo durou dias.

Márcia estava na casa da mãe, como a maioria das mulheres fazem, quando o telefone toca. Passara quatro dias após a discussão com Adolfo e Márcia estava achando estranho o fato de seu marido não ter ligado. Mas ele ligou. Ela sorriu de orelha a orelha, mas ao telefone pareceu séria para não demonstrar fraqueza.
- Oi, Adolfo.
- Quero você aqui.
- Sabia que você ia ver que estava errado.
- Quero você aqui e traga o tal Rodolfo junto.
- O quê!?
- Isso. Quero que você venha aqui e traga o Rodolfo junto. Quero falar com ele.
- Para quê, Adolfo? Não tenho nada com ele. Nada.
- Traga ele aqui. Quero ver se ele acha minha Santola Chilena ruim.

Moral da história longa e estafante: quando o homem é melhor que a mulher em algo tipicamente feminino, cuidado. Ele pode adotar comportamentos típicos femininos também.

quarta-feira, 5 de março de 2008

Por um bem maior

João acordou cedo naquela manhã. Ele não ia trabalhar. Iria protestar por um bem maior. Seus chefes não ligavam. Eles iriam também.
Aquele protesto uniu religiões, crenças, heterossexuais, homossexuais, bissexuais, panssexuais, pomossexuais e afins. Cartazes eram expostos. Homens choravam. Algumas mulheres choravam. Alguns poucos homens riam.
Era um protesto fora do comum. Era um protesto contra a natureza. Contra a vida natural. A favor das mudanças geneticas realizadas pela ciência.
Nunca um protesto chegou a brigar com um ser superior, que nem culpa tinha do que se passava.
E todos ali, gritando numa só voz:

"QUEREMOS VINTE CENTÍMETROS!QUEREMOS VINTE CENTÍMETROS!QUEREMOS VINTE CENTÍMETROS!QUEREMOS VINTE CENTÍMETROS!..."

Uptade: Só para linkar à notícia.



http://globoesporte.globo.com/ESP/Noticia/0,,MUL345553-10122,00-FABIANA+MURER+QUER+MAIS+CM.html

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Começando as aulas...

É, as aulas voltaram. E os posts do blog não podem ficar parados. Então resolvi contar como foi o primeiro dia de aula... num sonho que eu tive.

[...]

Acordei atrasado. Corri pra me vestir. Tomei café e fui pra faculdade. Primeiro dia de aula! Dia de dar trote! Bixarada! Uhul \o/
Cheguei na faculdade muito cedo, ainda não tinha ninguém. Logo o povo começou a aparecer, mas eu estava mesmo era com vontade de ver as pessoas desse blog. E quando eles chegaram.... Putz, como tavam mudados! (férias sempre mudam as pessoas)
Primeiro chegou o mococa. Ele estava barbudo e sem o dente da frente. Chegou me dando um enrome abraço e gritando "Ursão!". Eu nem sabia quem era. Só entendi que era ele depois da explicação sobre ter "mudado o conceito de vida", ou seja, se converteu ao islamismo e não poderia mais fazer a barba. O dente quebrado era porque ele havia comido um pão amanhecido muito duro.
Depois chegou a jéssica. Meu deus o_o. Ela estava morena e tinha colocado 600 ml de silicone. Resolvi nem perguntar o porque. Ainda mais porque logo depois dela veio o slash. E ele sim me impressionou. Tinha transplantado um rosto de cavalo para ficar mais "natureba" e dava mordidas em todos que passavam. A vergonha alheia havia aumentado.
Quando eu achei que tudo estava estranho demais me lembrei que havia esquecido de por as calças. Mas aí chegou o fernando com uma calça na mão, dizendo: "ê ursão, sempre esquecendo de colcoar as calças. se não fosse por mim..."
Daí eu virei uma borboleta de 5 metros e acordei as 4 da manhã assustado.
Fim (o post é bobo mas precisava ser postado =))

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Hoje, hoje, Hoje!!!

Sinto que é hoje.
Hoje, tem que ser hoje.















Mas pera aí. Hoje?









Por que justo hoje?









Pensando bem, não é hoje.
Quem sabe amanhã.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Blog temporariamente...

Fiquem no aguarde pessoal que visita o blog com uma certa frequência e aqueles que vieram por engano ou só querendo conhecer, o blog não morreu! Mega história em processo pré-postagem, portanto fiquem atentos. E não desistam de sempre viverem no pêlo!

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Saudades da facul...

Mentira, quero férias eternas!

sábado, 5 de janeiro de 2008

"Será que é hoje??"

Esse pensamento não saía da cabeça de Alfred enquanto seguia seu caminho até a loteria. Não deixava de jogar na Mega-Sena nunca! E sempre fazia apostas altas e caras pra poder usar mais números. Seus amigos jogavam de evz emquando, mas não tinham a fé que Al apresentava. Al chegava ao ponto de gastar somente o dinheiro realmente necessário para passar o mês, e todoo resto ia pra loteria. Comprava diversos bilhetes. Tinha certeza que uma hora dessas seria a sua vez. Jogava em números que para ele representava algo. Cada número tinha um significado. Escolheu o 16 porque era a banda de seu amigo ator. o 3 era pelo número de anos que seu amigo urso comedor de mel namorava. Ou até mesmo o 20, idade de seus amigos caipira e guitarrista de uma banda famosa. Ele pretendia recompensá-los, caso ganhasse com os números de seus amigos.

E dessa vez realmente conseguiu!! Ficou milionário!! 50 milhões!! todo seu!!
Seu e de seus amigos que lhe forneceram os números mágicos. Ele não esqueceu de ninguém.
Pro seu amigo caipira ele comprou todos os video games de última geração com milhares de jogos bacanas. Pro seu amigo Tio, óculos novos, mas esses com visão raio x, raios do ciclope, para-quedas, para-raio, airbag e tudo mais. Para sua amiga viciada em estudar, uma biblioteca com exemplares de todos os livros que ela poderia pensar em precisar. Para seu amigo urso, a assinatura de todos os gibis e e todas as edições já lançadas dos clássicos da marvel. Alfred pagou para que a banda do ator ficasse famosa. Sua amiga saída de um mangá ganhou uma passagem pro Japão. O imitador do Pelé virou jogador profissional graças ao patrocínio de Al.


Após ter gasto e feito a felicidade de todos seus amigos, Alfred olhou pro dinheiro que lhe sobrara. 25 milhões. Muito dinheiro, suficiente para que toda sua família tivesse uma vida super decente. Mas seus amigos acharam pouco o que cada um ganhou separadamente. Assassinaram Al e dividiram o restante entre si.


Moral da história: Quando ficar rico, compre amigos novos.