segunda-feira, 19 de abril de 2010



sábado, 31 de outubro de 2009

Um dia qualquer

"Seus olhos só brilharam daquele jeito quando ele ficou sabendo do assassinato da mãe. E quando ele soube quem o fez."

Era tarde da noite, e eu estava no boteco da esquina bebendo minha diária dose de uísque. Olhei para a mesa do lado e vi, no bar meio vazio de sexta, que ela estava olhando para mim. E era um olhar penetrante.

Fui até a mesa e puxei assunto, precisava de sexo naquela noite. Deus, como ela era linda. As horas passavam, e eu não me importava, a conversa continuava. Convidei-a para o meu apartamento. Uma das melhores noite dos meus trinta anos.

Acordei às 5h da manhã, e não dormi mais. Olhei para o lado e ali estava ela, linda, impecável, nua. Fumei um cigarro. Esperei pacientemente ela acordar e a levei para casa.

- Quando vou te ver de novo? - Ela sussurrou baixinho.

Disse que logo e sai para a rua.

Ouvi um clique em minhas costas, e pareceu que eu já estava esperando por isso.

- Gostei de você, mesmo, mas preciso fazer isso.

Expliquei que minha vingança vazia não tinha me levado exatamente a um caminho de felicidade, mas apagava um pouco da atrocidade cometida com a minha progenitora. Disse para ela abaixar a arma.

- Não posso. - Novamente um sussurro, quase inaudível.

"Você não é a primeira que tenta fazer isso", disse. Virei nesse momento e tirei a arma dela. Ela começou a chorar. Lentamente fiz o caminho para casa, mas desvei para o bar.

Essa é a minha sina, carregar essa cruz por ter matado a assassina da minha mãe. Acho que vou me mudar de cidade.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Um livro pode mudar sua vida ou "O Dilema do Papagaio Gago - Parte 1"


Ofridiosnor era um homem (não por opção) que sofria de "Eu não consigo comer ninguém". Ele vivia se lamentando para seus amigos de faculdade, dizendo "Eu estou apaixonado pela R cara, mas só consigo ser pisado por ela". Seus amigos, muito sábios, diziam "Cara, é só parar de dar atenção que ela começa a te respeitar". Mas Ofridiosnor era um homem que não ouvia seus amigos, apenas os livros que ele gostava de ler.

Frases como "Hoje começarei o plano H ao cubo" ou "Eu não comi porque era menor de idade" eram comum em sua vida. Seus amigos o taxavam de homossexual (com razão). Ele precisava mudar sua vida. Frequentava o psicólogo, que lhe apontava o dedo e ria de sua cara nas consultas por ele não conseguir pegar ninguém há mais de dez anos.

Até que um dia, Ofridiosnor resolveu viajar para uma cidadezinha do interior das Ilhas Mauritânias e lá encontrou uma biblioteca. Resolveu entrar e procurar por livros diferentes.

Ele não sabia o que, mas algo estava errado por ali. Talvez fossem os anões com chapéus pontudos que arrumavam os livros em estantes, talvez fossem as portinhas pequenas que davam para salas imensas e escondidas ou talvez fosse a recepcionista, que lhe atendeu com educação e lhe chavecou. Era isso! Uma mulher lhe chavecou! Mas como acontecera? Bom, Ofridiosnor não tinha como saber, pois achou que ela tinha um olho mais pra esquerda do que o outro, então não lhe deu bola.

Mas ele achou que o ambiente ali lhe proporcionava isso. Era algum livro especial. Ele procurou em muitos lugares. Existiam livros ali raríssimos, como "Aprenda a fazer sexo com qualquer coisa, a qualquer hora e em qualqer posição" ou "Por quê 42?". Mas Ofridiosnor queria saber como ele fora chavecado. O livro devia ser diferente. Então ele achou um livro. Um livro de capa preta, escrito com letras amarelas "O Dilema do Papagaio Gago". E um papagaio gago estampava a capa do livro. "É esse! Sei que é esse!", disse Ofridiosnor.

Ele discretamente colocou o livro debaixo de sua blusa e levou para casa... (continua)

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Origem da gripe suína

Tudo começou em Trondeláguia do Sul, quando, cansado, um agricultor (sim! na Noruega) resolveu aliviar as tensões acariciando um porco. O clima tava rolando legal quando a porca espirrou. O agricultor, perdido em suas violentas vontades primais, nem percebeu. No dia seguinte estava infectado.

Viajou até Oslo para tomar um café, parou num bar e, quando foi se despedir, cumprimentou o dono da loja. Às 17h30, o dono espirrou displicentemente, fechou o local, animado com mais um dia de trabalho cumprido. Foi para a casa da amante. Chegando lá, pa pum, infecção se espalhando.

Essa amante dormia também com o faxineiro do parlamento noruegues, que costumava limpar as mãos nas toalhas que cobriam as mesas dos superiores, quando ninguém estava olhando.

Com o parlamento infectado, não demorou para a gripe viajar para outros países vizinhos. A diplomacia sendo cumprida, pessoas sendo infectadas. Após grande parte da europa ser infectada, não demorou para que a doença chegasse ao Brasil. Começou com a elite que tinha contato com o exterior e foi se espalhando.

Em meses, quase cada centímetro do mundo estava infectado com a gripe. Apenas grupos isolados se mantinham saudáveis com o mundo inteiro ruindo. A comunicação entre os chamados 'livres do mal do porco' estava ficando cada vez mais difícil, principalmente pelo fato das pessoas com gripe suína começarem a agir estranhamente.

Rolam boatos que encontraram a cura e que ela está contida no sangue de um recém nascido, que desenvolveu a imunidade. Resta dizer a todos, como líder de uma das últimas resistências livres do mal do porco, achem a criança, e a encaminhem para São Paulo! Dizem que ela está em algum lugar perto de Uberlândia. Boatos...

Precisamos de informações, senão será tarde dema... *barulho de explosões*. AH NÃO. Estamos sendo invadidos. Os com o mal do porco estão nos atacando, querem passar o vírus adiante, estão agindo como... como...

*Fim de transmissão*

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Um post Oriji

Essa é a história de Oriji Naldo da Silva. Nasceu em 1991, no nordeste. Sua mãe era fanática pela cultura japonesa, seu pai queria um nome diferente, e ambos eram brasileiros, por isso o peculiar nome. Oriji teve uma infância divertida, e, até os dezoito anos, nem fazia idéia da sina que seu nome lhe proporcionaria.

Mudou-se para São Paulo um dia após completar dezoito anos para cursar a faculdade de obstetrícia, na USP. Alugou um pequeno apartamento no centro velho da cidade, e estava quase completamente realizado. Mas... faltava alguma coisa.

O que faltava? Oriji não sabia. Sabia que não queria ser um apenas mais um na multidão. Foi por isso que escolheu um curso que quase ninguém escolhera e queria cursar a faculdade em SP, diferente de seus irmãos, que ficaram no nordeste.

Quando o filme 'X-Men Origins - Wolverine' estreiou, ele foi o primeiro da fila para assistir. Sentiu uma vontade incontrolável. Desconfiava que alguma coisa estava errada, mas achou que era besteira preocupar-se com isso.

Uma bela noite, foi ao bar com os colegas de sala, queria uma cerveja, mas não qualquer uma, queria uma Original. Bebeu como se aquilo fosse um nectar dos deuses. Em outra noite de diversão, foi jogar Wii com os amigos, mas só participava se o jogo fosse não fosse pirata.

Foi aí que percebeu que seu nome não era apenas um nome não comum, exercia algum tipo de poder sobre ele. 'Que droga! Tudo o que eu quero tem que ser original', pensou. Foi aí que qualquer coisa que ele fizesse tinha que ser original. Ninguém iria para a faculdade pelado? Haha, vamos ver. Ninguém tinha cacife de tomar café da manhã no almoço e almoçar de madrugada? Ninguém tinha potencial para estagiar em uma empresa que fabricava bonecas infláveis?

Tudo então tinha que ser original. Desde o seu sapato (e o fato de usar sapatos) até a música que ele fazia. Sua música era totalmente atonal. Dispunha somente de uma organização sonora que somente ouvidos treinados perceberiam. Ouvidos originais, certo? Ninguem tinha. NINGUEM PODERIA TER, senao não seria original, hahaha.

Foi preso quando foi encontrado se drogando ao mesmo tempo que pulava o piso da rua em intervalos de cinco passos. Pouco tempo depois, foi transferido para um hospício na Suiça. Não havia nenhum brasileiro lá, estava sendo original, certo?

Dizem que agora tudo o que ele faz é vegetar e postar num blog.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Novas Postagens

Gente, depois de tanto tempo, depois de tantas lágrimas derramadas pela falta que o blog no pêlo faz, venho aqui dizer que, orgulhosamente, NOVAS POSTAGENS estão chegando.

=)

Slash, one of the five originals posters of the blog.