terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Seja feliz, meu rapaz!

Francileudo vinha de uma família basicamente formada por gigolôs. Seu avô, Josival, havia sido o pioneiro da arte da prostituição masculina na região de São José das Quintas de Pirapora, pequenina cidade no interior do Acre. O avô de Francileudo constituiu uma nova era naquele povoado ao dar prazer a maioria das mulheres, uma vez que os seus maridos ficavam dias mata a dentro como fervorosos seringueiros. Com o cachê de US$2,35 [sim, em dólar...gigolô que se preze tem que ter seu cachê em moeda estrangeira, meus caros], ele fazia a alegria de todas as esquecidas esposas.

Após essa mudança radical em São José das Quintas de Pirapora, Josival entendeu que deveria mudar e criar uma clientela mais vasta e em um lugar mais de renome. Nessa época, Josival já tinha um filho, Estevan, cujo tinha sido primogênito de uma de suas clientes. Desembarcaram em Rio Azul do Mato Verde, província que limita a Bolívia do Acre. Lá, Josival começou a ensinar a arte da prostituição para o filho e viu ali que a tradição não quebraria. Estevan era um vulcão em fúria. Qualquer uma ele dava conta. Gorda, magra, feia, banguela, caolha, com três seios...para ele não tinha tempo ruim. Seu cachê? Claro, em dólar. Era de US$5,36, já que ele submetia a riscos piores que seu pai.

Assim como Josival, Estevan teve um filho acidental. Esse é Francileudo. O problema? Francileudo é, vamos dizer, mais sentimental. Ele até chegou a fazer alguns programas por aí, cobrando em reais, coisa que seu pai e seu avô repudiaram veementemente. Porém, como toda a profissão tem um risco, Francileudo conheceu uma garota e se apaixonou, quebrando a regra número 1 dos gigolôs. Largou tudo que tinha e foi se aventurar com ela. No começo, mil maravilhas. Amozinho pra lá, bebê pra cá, minha querida acolá. Aí, amigo, é que o querido Francileudo percebeu o por quê de homens como seus antecessores nunca terem se casado. A mulher dele, a Drozineida, mostrou-se uma tremenda, vamos dizer, MULHER. Francileudo começou a trabalhar como coletor de sêmen de búfalos para pagar as contas da casa. Nada mais justo que, depois de um dia exaustivo e vergonhoso de trabalho, ele quisesse praticar um pouco que seu pai e seu avô faziam para ganhar a vida. Drozineida, como um legítimo ser humano do sexo feminino se viu no direito de ignorar o pedido do Francileudo e refutar uma noite prazeirosa com ele. O motivo [leia-se desculpa]? Dores de cabeça.

Francileudo se separou, claro. Hoje em dia, ele administra três bordéis de luxo na capital paulista, cobrando em euros e ganhando milhões.

Moral da história? Bem, nós sabemos...

5 comentários:

Ana Helena de Cleva disse...

Raphaaaaaaaaaaaaa

gostei do seu posttttt hahahahhaa eu ri q nem uma bestaaa
=]
divertiu minha terça-feira d tédiooo

parabens por vcs terem continuado o blog...ta mto legalll

beijosss Raphinha

Anônimo disse...

sem limites esse raphael viu hahahaha

Bruno Bello disse...

huahauha
parece que agora o blog vai =)

Raphael Rocha disse...

É...
o blog tá voltando a ativa.
será que vai mesmo!?

Slash disse...

acho q vai! capengando até dar certo. e um dia vai dar certo...